Região
Garcia D’Ávila, chegado a Bahia com Tomé de Souza, era um homem rico e dotado de um temperamento forte, típico dos bandeirantes.
Exerceu notável influência no desbravamento do nordeste baiano, capturando índios e fundando currais para a criação do gado bovino.
Do Rei D.João III recebeu grande sesmaria, calculadas em 60 léguas quadradas, que abrangia as terras que percorrera com suas bandeiras.
Grandes divergências surgiram entre Garcia D’Ávila e os Missionários, que se opunham à escravidão dos índios, em busca de braços para o trabalho na agricultura. Em represália aos missionários, o senhor da Casa da Torre, incendiou Jeremoabo, reconstruindo-a depois em face de intervenção do Papa e do próprio governo colonial.
Nos primeiros 25 anos do século XVII, há noticias de que uma religiosa, fundou um aldeamento em derredor do ermida de Nossa Senhora de Brotas.
Os padres João de Barros e Jacó Roland, promoveram a catequese dos índios de Jeremoabo e das regiões vizinhas, dando um passo decisivo, de modo a que a paz reinasse em toda região.
No ano de 1688, foi expedida a patente do primeiro Capitão – Mor da aldeia Muongorus de Jeremoabo. Em favor de Sebastião Dias. Em 1698 Jeremoabo foi elevada a categoria de “julgado”.
Em 1778 por iniciativa do Governo Geral do Brasil, foi criada a freguesia, na qualidade de termo de Itapicurú, sendo no mesmo ano assinado por D.João VI, o alvará de criação de Paróquia.
Sob este regime, jurisdição civil abrangia os mesmos limites paroquiais.
Segundo ainda informações que foram dirigidas à Corte, pelo padre Januário de Souza Ferreira, vigário de freguesia de São João Batista de Jeremoabo, havia na sede 32 casas construídas e uma população de 252 habitantes.
Dada a sua grande extensão territorial, foram desmembradas diversas povoações, antigas aldeias indígenas, que vieram a se constituir, em outras freguesias e posteriormente em município, como sejam: Monte Santo no ano de 1790. Cícero Dantas em 1817, Tucano em 1837, Ribeira do Pombal em 1837, Santo Antônio da Glória em 1840 e outros.
Como podemos observar, Jeremoabo exerceu fundamental influência Socioeconômica em toda a região, sendo portanto o centro colonizador mais importante de todo o nordeste baiano.
Tornou-se Vila pelo decreto de 25 de outubro de 1831, passando a condição de cidade no ano de 1925, pelo decreto nº. 1775 de 06 de julho de 1925.
Significado do NomeExerceu notável influência no desbravamento do nordeste baiano, capturando índios e fundando currais para a criação do gado bovino.
Do Rei D.João III recebeu grande sesmaria, calculadas em 60 léguas quadradas, que abrangia as terras que percorrera com suas bandeiras.
Grandes divergências surgiram entre Garcia D’Ávila e os Missionários, que se opunham à escravidão dos índios, em busca de braços para o trabalho na agricultura. Em represália aos missionários, o senhor da Casa da Torre, incendiou Jeremoabo, reconstruindo-a depois em face de intervenção do Papa e do próprio governo colonial.
Nos primeiros 25 anos do século XVII, há noticias de que uma religiosa, fundou um aldeamento em derredor do ermida de Nossa Senhora de Brotas.
Os padres João de Barros e Jacó Roland, promoveram a catequese dos índios de Jeremoabo e das regiões vizinhas, dando um passo decisivo, de modo a que a paz reinasse em toda região.
No ano de 1688, foi expedida a patente do primeiro Capitão – Mor da aldeia Muongorus de Jeremoabo. Em favor de Sebastião Dias. Em 1698 Jeremoabo foi elevada a categoria de “julgado”.
Em 1778 por iniciativa do Governo Geral do Brasil, foi criada a freguesia, na qualidade de termo de Itapicurú, sendo no mesmo ano assinado por D.João VI, o alvará de criação de Paróquia.
Sob este regime, jurisdição civil abrangia os mesmos limites paroquiais.
Segundo ainda informações que foram dirigidas à Corte, pelo padre Januário de Souza Ferreira, vigário de freguesia de São João Batista de Jeremoabo, havia na sede 32 casas construídas e uma população de 252 habitantes.
Dada a sua grande extensão territorial, foram desmembradas diversas povoações, antigas aldeias indígenas, que vieram a se constituir, em outras freguesias e posteriormente em município, como sejam: Monte Santo no ano de 1790. Cícero Dantas em 1817, Tucano em 1837, Ribeira do Pombal em 1837, Santo Antônio da Glória em 1840 e outros.
Como podemos observar, Jeremoabo exerceu fundamental influência Socioeconômica em toda a região, sendo portanto o centro colonizador mais importante de todo o nordeste baiano.
Tornou-se Vila pelo decreto de 25 de outubro de 1831, passando a condição de cidade no ano de 1925, pelo decreto nº. 1775 de 06 de julho de 1925.
Jeremoabo, palavra indígena que significa “plantação de abóbora”, foi povoada primitivamente, pelos índios da raça Muongorús e Cariacás, ramos dos Tupinambás.
Aniversário da Cidade:
06 de Julho
Gentílico:
jeremoabensa
População:
37.661 habitantes
Cidade encantadora!!!! Não deixem de visitá-la.
Clima:
Semi-árido
Temperatura Média:
29º C
Localização:
Nordeste Baiano
Limites:
Sítio do Quinto, Coronel João Sá, Pedro Alexandre, Santa Brígida, Paulo Afonso, Rodelas, Macururé, Canudos, Euclides da Cunha, Novo Triunfo e Antas.
Acesso Rodoviário:
BR 110 e BR 235
Distâncias:
Da Capital:
380 km
Outras:
Resumo:
Principais Pontos Turísticos:
Arara-Azul-De-Lear
Embora a espécie tenha sido descrita desde os meados do século XIX, sua biologia só começou a ser conhecida no final da década de 70. Acreditava-se que as araras vinham de Juazeiro, na Bahia, mas como as informações não satisfaziam à comunidade cientifica brasileira, foram realizadas várias expedições ao sertão da Bahia e Pernambuco. Somente em 1978 um grupo de pesquisadores localizou algumas destas aves no sul do Raso da Catarina, Bahia. A partir de então sabe-se que a principal área de ocorrência da espécie localiza-se entre os municípios de Euclides da Cunha, Canudos e Jeremoabo.
Mais recentemente ela tem sido observada nos municípios de Sento Sé e Campo Formoso. Sua área de ocorrência é dominada por chapadas com altitudes de 380 a 800 metros, com desfiladeiros e paredões de arenitos que cortam a região. Ao contrário das outras araras que dormem empoleiradas, as araras-azuis-de-Lear dormem abrigadas nessas fendas dos paredões. Nos finais de tarde, podem ser vistas chegando aos bandos, de diversas direções, vocalizando e sobrevoando o paredão até acomodarem-se nele.
- Atualmente duas áreas são usadas como dormitórios e locais de reprodução:
1º - A Toca Velha (Estação Biológica dos Canudos), no município de Canudos, e a Fazenda Serra Branca, no município de Jeremoabo, Propriedade do Sr. Otávio Manoel Nolasco Farias.Na Toca Velha existem diversos paredões de arenitos distribuídos em canyons, conhecidos localmente como sacos. A Serra Branca é constituída por formações rochosas de rara beleza, e apresenta uma vegetação pouco mais exuberante que Toca Velha. Durante o período de reprodução a concentração de araras na Serra Branca é maior.
2º - Visando a conscientização da população Jeremoabense para a importância da preservação da Arara_Azul_de_Lear, foi promovido pelo CEMAVE visita em loco pelos professores de nossa cidade, que passaram a conhecer todo o trabalho de pesquisa e preservação da espécie no nosso município.
Rios
Dos rios que banham Jeremoabo o principal é o Vaza-barris ou Irapiranga do Gentio, sua nascente fica na Serra da Borracha, no Estado da Bahia em Monte Santo. Em Seguida, temos o Rio Vermelho, antigo Rio Jeremoabo, que nasce entre a Serra do Saco do Papel e Luiz Jacú, no lugar denominado Bebedor, distante duas léguas (12Km) da cidade, tornado-se afluente do Vaza-Barris pela margem esquerda, depois de percorrer, aproximadamente, uma extensão de 15 quilômetros.
Os dois passam hoje pelo processo de degradação ambiental. Devemos nos conscientizar de que os dois são extremamente indispensáveis para a sobrevivência da população Jeremoabense. Vale lembra que das águas do Vaza-Barris são retirados milhões de litros cúbicos para as irrigações que muitas vezes acontecem de forma desordenada. Os proprietários de terras às margens do rio retiram a água de forma predatória. Devemos pensar urgentemente em formas e políticas para melhor aproveitamento dos nossos recursos hídricos, pois sabemos que a água potável será um grande problema para as gerações futuras.
Rio Vaza-Barris
O Vaza-Barris é uma realidade quase virtual. Um fenômeno de hidrografia e imaginação. Esse rio feito de chuva, de mar, de fé e de história, nasce seco, no pé da Serra dos Macacos, em pleno sertão baiano, perto do município de Uauá, um dos principais criatórios de bode do país. Menos que uma nascente, o que se tem aqui na realidade é uma probabilidade líquida. O ponto exato onde ele deveria começar é uma várzea chamada Alagadiço Grande. Quando chove forte por essas bandas as águas que descem da serra e brotam das encostas inundam os baixios e formam a Lagoa dos Pinhões. É dela que o rio transborda e parte resoluto em impetuosa carreira rumo ao leste, à procura do mar. Ele percorre um traçado incerto e selvagem, típico de rio temporário, que literalmente vaza como onda gigante nas trovoadas de novembro a março, quando desabam as tempestades sertanejas. Por isso, talvez, os indígenas chamavam-no de Ipiranga, mel vermelho, numa alusão às correntezas barrentas que se formam nesse período. Euclides da Cunha, autor de Os Sertões – obra épica onde flagra a emergência de um Brasil republicano e elitista, alheio à sua própria identidade e assombrado diante do sertão –, disse que o Vaza-Barris, desde Jeremoabo (BA), mais ou menos o meio de seu curso, até as cabeceiras, constituía uma fantasia de cartógrafos; o rabisco de um rio problemático. Embora não tenha recorrido a essa metáfora, poderia ter dito também que seu traçado encerra a simbologia de um país fragmentado e conflitante. Um país que mesmo observadores inteligentes como ele tiveram dificuldade de entender, resvalando aqui e ali em esteriótipos de raça inferior para explicar a tragédia social do seu povo.
Ao longo de 450 quilômetros de alucinante topografia, o Vaza-Barris exibe uma inquebrantável versatilidade de rio sertanejo em luta permanente contra a morte. À medida em que avança no sertão baiano em direção a Sergipe, ele intercala trechos secos e pedregosos, com canyons profundos e gargantas estreitas, onde, às vezes, desaparece; outras, corre como um filete frágil esgueirando-se por entre vertedouros rasgados ao longo de milênios de inundações. Quem se dispuser a persegui-lo, com uma dose razoável de persistência e esforço, descobrirá nesse jogo de quebra-cabeça alguns dos mais belos inesperados cenários do sertão brasileiro. Um deles, sem dúvida, é a Cachoeira do Jacoca, afluente que avança pela região de Macambira (BA) até encontrar um desfiladeiro com mais de 40 metros de altura, de onde se derrama para injetar vida no vertedouro estrangulado do Vaza-Barris lá embaixo. Os paredões de pedra do Arara – outro afluente no mesmo município – confirmam o primitivismo geológico e a imponência geográfica que esse herói líquido desafia e supera ao longo de seu trajeto.
Vencido o sertão, o Vaza-Barris transforma-se num espetáculo aquático irreconhecível. Na sua foz, em Mosqueiro, no litoral sergipano, a 5 quilômetros da barra, ele vive da maré. Sua água naturalmente salobra, temperada por terrenos antigos e salino, torna-se então mais salgada ainda. E ganha uma calha espaçosa que mede mais de 800 metros de largura com até 30 metros de profundidade, rodeada de manguezais férteis. Desse imenso criatório de curimatãs, caatinga, as cachoeiras encapsuladas em furnas, o estranhamento frente a um Brasil agreste e arredio. Na tensão dessa polaridade geográfica – e cultural –, explodiu um conflito sangrento, o maior massacre de civis da História brasileira: a Guerra de Canudos.
Desde abril de 1968, cerca de 300 quilômetros do rio Vaza-Barris tornaram-se menos voláteis graças ao açude de Cocorobó, que passou a alimentar sei baixo curso. Ele barrou as águas numa garganta estreita, circundada por um anel de serras e desfiladeiros, propícios a emboscadas que os sertanejos não desperdiçaram. No fundo da grota inundada ficava o arraial – Canudos era uma tapera dentro de uma furna (Euclides da Cunha). A barragem de 600 metros de comprimento, com uma saia de 300 metros, demorou oito meses para ser construída. Em março de 1968 quando ficou pronta, os técnicos previram que o rio levaria 10 anos para encher uma área de 16 quilômetros de extensão por 5 quilômetros de largura, com profundidade média de 20 metros. Era mais uma demonstração oficial de desconhecimento das leis que regem o sertão. No início de abril de 1968, uma tromba-d’água arrasadora trouxe dos confins da Serra dos Macacos a força esquecida e menosprezada do velho Vaza-Barris. E o Cocorobó sangrou em apenas três dias de fulminante inundação.
O Cocorobó hoje está 12 metros abaixo do seu nível normal. Como se adivinhasse o centenário do massacre – em outubro de 1897 –, o rio que afogou Canudos agora devolve ao país rescaldo de sua memória. Há três anos o Vaza-Barris não repões suas águas na represa, o que permite que lentamente ressurjam fragmentos do antigo arraial. Entre eles, a ruína da igreja nova – erguida por Conselheiro – que emerge como uma esfinge solene e desafiadora.
A 100 quilômetros do Cocorobó, de volta ao cenário seco de sua nascente, bem junto a Lagoa dos Pinhões, o Vaza-Barris reflete e atualiza as lições desse passado.
Calendário de Janeiro a Dezembro:
Janeiro
- Festa de São Sebastião.
Evento religioso contando de tríduo, missa e procissão.
Período: 17 a 20/01
Local: Igreja Matriz e ruas principais
Organização: Monsenhor José Francisco de Oliveira
Março
- Paixão de Cristo.
Evento religioso, cuja maior atração é a Via Sacra, que em Jeremoabo tem a característica de se realizar nas madrugadas de sete quartas-feiras que antecedem a Páscoa. 0 evento consta, ainda, de procissão em louvor ao Senhor Morto e de Missa Pascal.
Período: Móvel (março/abril)
Local: Igreja Matriz e serra da Santa Cruz
Organização: Monsenhor Francisco José de Oliveira
Maio
- Mês de Maria.
Realização de missa durante todos os dias do mês de maio, havendo o ofertório e a coroação de Nossa Senhora.
Período: Móvel (março / abril)
Local: Matriz e serra da Santa Cruz
Organização: Monsenhor Francisco José de Oliveira
Junho
- Procissão de Corpus Christi.
Evento religioso, que é um dos mais belos momentos da manifestação de fé cristã em Jeremoabo. Trata-se da realização de uma procissão que, louvando o Corpo de Deus, transita sobre um tapete previamente preparado por artistas locais.
Período: Móvel (maio/junho)
Local: Vias públicas
Organização: Monsenhor José Francisco de Oliveira
Festa de São João Batista
- Evento religioso e popular.
Em sua parte sagrada, louva o padroeiro local, através de novenas, missas e procissões. No lado profano, destaca-se uma das mais concorridas festas juninas da região, com a presença de quadrilhas, atrações musicais locais e nacionais e blocos juninos.
Período: 15 a 24/06
Local: Matriz de São João Batista , vias públicas e Praça do Forró.
Organização: Diocese e Prefeitura Municipal de Jeremoabo.
Julho
- Dia da Cidade.
Evento cívico com a finalidade de conscientizar a comunidade para a importância do município e do papel de cidadania. São realizadas atividades de teatro, dança, música, literatura e práticas esportivas.
Período: 06/07
Local: Praça do Forró
Organização: Prefeitura Municipal de Jeremoabo
Dezembro
- Natal.
Evento religioso, de forte penetração popular. As ruas são decoradas, presépios são armados nas residências. Há celebração da missa do Galo, com a presença de grande público e ocorre festa em praça pública.
Período: 24 e 25/12
Local: Praça do Forró.
PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO
E-mail:
Telefones: (75) 3203 - 2106 / 2102 / 2477
Sites:
SUB-PREFEITURA:
E-mail:
Telefone:
INFORMAÇÕES AO TURISTA:
Terminal Rodoviário
telefone: (75) 3203-2112
ENDEREÇO DO SITE OU PORTAL DA LOCALIDADE:
E-mail:
Telefone:
CARTÓRIOS: CIVIL, IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS, OUTROS:
OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS:
E-mail:
Telefones: (75) 3203-2283
Sites: http://portal.mj.gov.br/
CARTÓRIO ELEITORAL:
E-mail:
Telefone:
OUTRAS INFORMAÇÕES DE TELEFONES E E-MAILS:
HOSPITAIS:
CORPO DE BOMBEIROS: 193
DELEGACIA DE POLÍCIA:
OUTROS:
E-mails e telefones:
Sites: www.cnm.org.br
http://pt.wikipedia.org/
PESSOAS ILUSTRES NASCIDAS NA LOCALIDADE:
OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS DA LOCALIDADE:
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